De acordo com dados divulgados pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) nesta quinta-feira (8), o Maranhão consolidou sua posição como o segundo maior exportador do Nordeste, em 2024, com um volume de vendas externas que alcançou US$ 5,6 bilhões entre janeiro e dezembro.
A informação faz parte do Boletim do Comércio Exterior Maranhense, que ressalta que a alumina foi o principal produto exportado pelo estado maranhense, correspondendo por cerca 43% da quantia total das exportações do Maranhão e 41,3% em quantidade. Já no ranking nacional, o estado ocupa a segunda colocação entre os maiores exportadores de alumina no ano de 2023. Já na exportação de alumínio, o Maranhão se estabelece em terceiro lugar entre as posições.
Entre os municípios do estado, São Luís esteve na liderança das exportações em 2024, com US$ 2,1 bilhões negociados, sendo a alumina o principal produto comercializado. Já o município de Balsas aparece em seguida, com vendas de US$ 1,9 bilhão, fomentadas especialmente pela soja. Imperatriz permaneceu na terceira posição, exportando US$ 987,5 milhões, com destaque para a pasta de celulose.
Em relação as importações, o Maranhão movimentou a grande quantia de US$ 4,0 bilhões no ano passado. Os combustíveis lideraram as compras externas, totalizando US$ 2,3 bilhões, seguidos pelos fertilizantes, que somam US$ 1,1 bilhão. A Capital abrange 96,8% do total importado pelo estado, enquanto Santo Antônio dos Lopes se destacou pela importação de máquinas e aparelhos de terraplanagem, que representaram 73,8% do total adquirido pela cidade.
A corrente comercial do Maranhão teve como principal apoiador a China, responsável por US$ 1,8 bilhão em exportações do estado. Apenas a nação asiática comprou 71,3% da soja exportada pelo Maranhão no ano passado. Já os países norte-americanos como o Estados Unidos (US$ 1,5 bilhão) e o Canadá (US$ 1,3 bilhão) também ficaram entre os principais destinos dos produtos maranhenses.
O saldo da balança comercial do estado alcançou uma meta histórico, concluindo o ano de 2024 com superávit de US$ 1,6 bilhão, reforçando a relevância do Maranhão no cenário do comércio exterior brasileiro.
