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Yglésio esclarece sobre instalação da CPI das Apostas e critica publicação de notícias falsas sobre o assunto

Política

Parlamentar destacou que a Assembleia Legislativa tem a prerrogativa de investigar suspeitas de manipulação de jogos.

O deputado Yglésio Moyses (PSB) esclareceu, na sessão plenária desta terça-feira (14), sobre a instalação da CPI das Apostas na Assembleia Legislativa do Maranhão, que vai investigar supostas manipulações de resultados em jogos de futebol do Campeonato Maranhense de 2023. O parlamentar também criticou o que chamou de “plantação de notícias” falsas sobre o assunto.

“Primeiramente, agradecer à presidente da Casa que, em nenhum momento, se furtou em relação à CPI das Apostas que nós estamos conduzindo aqui na Assembleia. Lamentavelmente, ainda existe plantação de notícias, como aconteceu domingo no Jornal Pequeno, no Colunaço do Dr. Peta, que a gente consegue ver aqui as digitais da Federação Maranhense de Futebol e talvez, eventualmente, de algum dirigente de clube adversário, infelizmente tentando desqualificar”, afirmou.

Yglésio destacou que a Assembleia Legislativa tem a prerrogativa de investigar suspeitas de manipulação de jogos, uma vez que o Campeonato Maranhense recebe recursos do Governo do Estado para a sua realização.

“Direito Esportivo é uma das nossas atribuições legislativas. É possível a Casa legislar sobre Direito Administrativo e, portanto, investigar irregularidades relacionadas a Direito Esportivo. Fora isso, o Campeonato Maranhense recebe, todo ano, recurso do Governo do Estado. Como é que o Governo do Estado vai colocar dinheiro num campeonato que está aí com suspeita de manipulação e a Assembleia não vai investigar se, de fato, tem ou não, de maneira responsável”, questionou o deputado.

Crivo

O parlamentar esclareceu ainda que, quando a CPI for instalada, ele deverá se licenciar da presidência do Moto Club. Yglésio Moyses reforçou que a CPI é colegiada e qualquer requerimento passa pelo crivo dos sete deputados.

“Trazendo aí nuvem sobre a minha participação na CPI por conta de presidir o Moto. Duas coisas: primeiro, instalou os trabalhos da CPI, eu vou me licenciar do Moto, meu mandato termina em outubro. A CPI tem 120 dias, prorrogáveis por mais 60. Portanto, quando ela iniciar, eu já não volto mais para o Moto, só vou entregar prestação de conta. Então, meu vínculo vai acabar”, assinalou o parlamentar.

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