Presidente do TJMA abre investigação para apurar suspeita de enriquecimento ilícito de assessor de desembargador

Presidente do TJMA abre investigação para apurar suspeita de enriquecimento ilícito de assessor de desembargador

Justiça

O Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão anu

A decisão foi tomada pelo presidente do tribunal, Paulo Sérgio Velten Pereira, em resposta a um pedido de providências feito pelo advogado Daniel Blume Pereira de Almeida, Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

De acordo com o pedido de providências, o advogado teria apontado uma aparente incompatibilidade entre a remuneração do servidor, identificado como Lúcio Fernando Penha Ferreira, e os sinais de riqueza que ele demonstraria. Lúcio Fernando Penha Ferreira é conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil e assessor do desembargador Guerreiro Júnior.

Assessor se defende – O servidor, em sua defesa, afirmou que sua riqueza não é proveniente exclusivamente da remuneração do cargo público. Ele alegou ter atuado como advogado privado por uma década antes de ingressar no serviço público, além de ser sócio de empresas e ter vendido outros bens para adquirir um veículo de luxo. Ele também esclareceu que seu patrimônio inclui investimentos em ações, fundos, imóveis residenciais, salas comerciais e moedas estrangeiras.

A documentação do veículo de luxo adquirido por Lúcio Fernando Penha Ferreira indicou que ele pagou uma entrada significativa e financiou o restante. Além disso, seu patrimônio apresentou um crescimento exponencial a partir de 2018, levantando suspeitas sobre a origem desses recursos.

Diante disso, o presidente do Tribunal de Justiça decidiu abrir o processo administrativo disciplinar para averiguar se o servidor cometeu improbidade administrativa. A decisão menciona a possibilidade de solicitar informações financeiras adicionais para esclarecer a evolução patrimonial do servidor. Caso se comprove o enriquecimento ilícito, o servidor pode ser enquadrado em violações das leis estaduais e federais que tratam da utilização indevida de cargo público para benefício pessoal.

O caso agora segue para investigação interna, e os interessados serão notificados para participar do processo.

A abertura do processo, segundo Velten, demonstra o compromisso do Tribunal de Justiça do Maranhão com a transparência e a integridade no serviço público, visando a garantir que os servidores atuem de acordo com os princípios éticos e legais.

 

Fonte: Portal o informante

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