O Palmeiras precisou alterar por completo sua logística e deve retornar ao Brasil somente no fim da tarde desta sexta-feira, 25. Após o avião da presidente Leila Pereira apresentar problemas, a delegação não conseguiu cumprir a programação e deixar a cidade de Pereira, na Colômbia, na madrugada desta quinta-feira – o time de Abel Ferreira ganhou da equipe local na noite de quarta, em confronto válido pela Libertadores da América. Assim, toda comissão e elenco viajaram de ônibus rumo a cidade de Cali, localizada a cerca de 200 km. De lá, os palmeirenses pegaram um voo fretado às 11 horas (de Brasília). A aeronave da mandatária do Alviverde, por sua vez, continua em território colombiano para manutenção.
Devido ao imprevisto com a nova aeronave da presidente do Palmeiras, o técnico Abel Ferreira também precisará mudar todo seu planejamento para os próximos jogos. Com a vantagem de 4 a 0 sobre o Deportivo Pereira, o comandante esperava utilizar os titulares no duelo contra o Vasco, marcado para este domingo, 27, no Allianz Parque, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro – atualmente, a equipe paulista é a segunda colocada na tabela de classificação, com 11 pontos atrás do líder Botafogo. Sem poder recuperar seus atletas, entretanto, o treinador português terá apenas o sábado como dia de preparação para a partida contra o Cruz-Maltino. Assim, a tendência é que os atletas que foram pouco utilizados diante dos colombianos ganhem espaço no próximo compromisso.
Avião foi o ‘reforço’ da janela de transferências
Presidente e patrocinadora do Palmeiras, Leila Pereira recebeu a aeronave no final do mês de junho, em cerimônia realizada na sede da Embraer, em São José dos Campos, em São Paulo. O clube, entretanto, “estreou” o avião somente no início deste mês, viajando para o Rio de Janeiro, onde o time enfrentou o Fluminense, pelo Brasileirão. Depois, a equipe também se locomoveu com o veículo até Mato Grosso, na viagem para encarar o Cuiabá. Neste período, a mandatária chegou a ser ironizada pela própria torcida palmeirense, que cobrava reforços na última janela de transferências. “Vendeu o Scarpa e comprou um avião”, bradou a Mancha Verde, em um dos protestos realizados na frente da sede da Crefisa, empresa também comandada por Leila. A aeronave comporta 114 passageiros, mas foi adaptada para dar mais espaço aos funcionários do Verdão, ficando com 98 assentos. O objetivo da iniciativa, segundo a própria presidente do Palmeiras, seria agilizar a locomoção de toda delegação em meio a maratona de jogos do calendário do futebol brasileiro.
PROBLEMA TÉCNICO em AVIÃO de LEILA PEREIRA impede retorno do PALMEIRAS ao Brasil.
Entenda mais detalhes sobre o caso com nosso repórter @PedroMarques21. pic.twitter.com/Y3EjAvBVzw
— Jovem Pan Esportes (@JovemPanEsporte) August 24, 2023