O Instituto de Desenvolvimento do Médio Sertão (IDEMESE), com sede em Mirador, Maranhão, voltou a ser alvo de atenção nacional após aparecer vinculado a um contrato de mais de R$ 172 milhões com o Governo do Estado de São Paulo. O contrato de gestão, firmado através do programa CultSP Pro, possui vigência até 2029 e envolve a execução de diversas ações culturais e administrativas.
Apesar do documento oficial citar o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) como responsável pela execução do programa, o CNPJ associado ao IDEMESE no Maranhão (03.667.683/0001-23) surge em diferentes bases públicas e portais de licitação como o mesmo utilizado pelo instituto em dezenas de prefeituras maranhenses, incluindo Mirador, Colinas, Presidente Dutra, Pastos Bons, São João dos Patos e Imperatriz, dentre outras.
Esse mesmo CNPJ também foi contratado em outras cidades, como Pastos Bons e Presidente Dutra, para prestação de serviços administrativos e educacionais. Em muitos desses processos, o representante do instituto é identificado como José Renato dos Santos Costa, ex-candidato a prefeito de Mirador, conhecido como Zé Renato.
No Maranhão, o IDEMESE é conhecido por firmar contratos de terceirização de mão de obra e prestação de serviços. Apenas em Colinas, há registros de atas de preços que ultrapassam R$ 1 milhão, conforme publicações em diários oficiais municipais, cujos extratos estão disponíveis no portal da transparência da cidade.
O caso levanta discussões sobre o papel e os vínculos institucionais do IDEMESE, que atua simultaneamente em dois estados e gerencia contratos milionários.
Créditos: São Luís Notícias
