Exportações do Maranhão superam US$ 1 bilhão no primeiro trimestre de 2025

Exportações do Maranhão superam US$ 1 bilhão no primeiro trimestre de 2025

Economia

A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) divulgou a mais recente edição do Boletim do Comércio Exterior, com dados referentes ao primeiro trimestre de 2025.

O documento, elaborado com base em informações do sistema de estatísticas de comércio exterior do Brasil (COMEX STAT), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostra que as exportações maranhenses ultrapassaram a marca de US$ 1,066 bilhão entre janeiro e março, um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2024.

Com esse desempenho, o Maranhão alcança o patamar de segundo maior exportador do Nordeste, respondendo por 20% de toda a pauta exportadora da região.

Entre os produtos mais exportados, a alumina e o alumínio lideram a lista, com US$ 460,2 milhões, seguidos pela soja (US$ 227 milhões) e pela celulose (US$ 177 milhões). Juntos, os cinco principais produtos representam 88,7% do total exportado pelo estado.

Três países lideram o ranking de destinos das exportações maranhenses. O Canadá aparece em primeiro lugar, recebendo 35,3% do volume comercializado, seguido pelos Estados Unidos (19,4%) e pela China (16,2%).

Importações

No mesmo período, de janeiro a março, as importações do estado somaram US$ 924,8 milhões, o que representa um aumento de 21% frente ao primeiro trimestre do ano anterior. O Maranhão foi o terceiro maior importador do Nordeste, com destaque para a compra de óleos de petróleo ou minerais betuminosos, que corresponderam a 69,2% da pauta importadora.

Dentre os principais países fornecedores ao Maranhão, os Estados Unidos lideram com 36,2% das importações, seguidos pela Rússia (24,3%) e pela Índia (15,2%). Mesmo com esse volume de compras, o saldo da balança comercial maranhense foi superavitário em US$ 141,4 milhões, o terceiro resultado positivo registrado desde 2020.

“Esse resultado confirma o fortalecimento da posição do Maranhão no cenário do comércio exterior nordestino, com desempenho expressivo tanto nas exportações quanto nas importações. A diversificação de mercados e a alta nos principais produtos exportados mostram a competitividade da indústria maranhense”, destaca José Henrique Braga Polary, economista e coordenador de Ações da Estratégicas da FIEMA.

O boletim completo pode ser acessado no site da FIEMA: https://www.fiema.org.br/revista/view/776.

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