O Bolsa Família chega, neste mês de novembro, a 1.151.162 famílias maranhenses distribuídas pelos 217 municípios do estado. O repasse do Governo Federal ultrapassa R$ 811,43 milhões, garantindo um valor médio de R$ 705,36 por beneficiário. O cronograma de pagamentos inicia nesta sexta-feira (14) e continua até o dia 28, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS).
Primeira infância
No Maranhão, 512,7 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância, que inclui um adicional de R$ 150 por integrante nessa faixa etária. O investimento do Governo Federal destinado a esse grupo soma R$ 74,8 milhões.
Benefícios complementares
Outros adicionais de R$ 50 contemplam 945 mil crianças e adolescentes entre sete e 18 anos, além de 39 mil gestantes e 25,7 mil nutrizes. No total, esses repasses representam mais de R$ 48,4 milhões no estado.
Municípios com mais beneficiados
São Luís lidera a lista de cidades com maior número de famílias atendidas (117,9 mil), seguida por Imperatriz (27,6 mil), Timon (25,4 mil), São José de Ribamar (25 mil) e Chapadinha (21,9 mil).
Maiores valores médios
Jenipapo dos Vieiras registra o maior valor médio do benefício no estado (R$ 825,56), acompanhado por Belágua (R$ 801,50), Amarante do Maranhão (R$ 788,36), Fernando Falcão (R$ 783,97) e Arame (R$ 772,95).
Cenário nacional
Em todo o país, 18,65 milhões de famílias são contempladas em novembro, somando 48,59 milhões de pessoas. O valor médio nacional é de R$ 683,28, com investimento total de R$ 12,69 bilhões.
O Benefício Primeira Infância alcança 8,23 milhões de crianças de zero a seis anos em todo o Brasil, com adicional de R$ 150 por integrante, somando R$ 1,16 bilhão. Benefícios extras de R$ 50 também chegam a 575,3 mil gestantes, 382,3 mil nutrizes e 14,3 milhões de crianças e adolescentes.
Perfis atendidos e regra de proteção
Entre os grupos específicos, o Bolsa Família alcança 243,99 mil famílias indígenas, 285,59 mil quilombolas, 394,82 mil catadores de recicláveis, além de pessoas em situação de rua, risco social ou insegurança alimentar. A maioria dos responsáveis familiares permanece sendo mulheres, que representam 83,91% dos titulares.
A chamada Regra de Proteção, que mantém o benefício por até um ano mesmo após aumento de renda ou emprego formal, alcança 2,42 milhões de famílias no país, uma redução de 6,21% em relação a outubro.
Distribuição regional e por estados
O Nordeste concentra o maior número de beneficiários (8,74 milhões), seguido por Sudeste, Norte, Sul e Centro-Oeste. A Bahia lidera entre os estados, com 2,31 milhões de famílias atendidas, seguida por São Paulo (2,16 milhões). O Maranhão ocupa a oitava posição, com 1,15 milhão.
*Fonte: GOVMA
