Sílvia Brandão contou sobre sentimento da família com a prisão do autor do assassinato contra a maranhense Débora Evangelista.
Após a prisão de Danilo Cavalcante, o brasileiro condenado à prisão perpétua que fugiu da cadeia nos Estados Unidos, a família de Débora Evangelista Brandão se diz aliviada. A jovem foi morta a facadas, na frente dos filhos, e esse foi o crime pelo qual Danilo foi condenado.
Os familiares afirmaram que, com a prisão, se sentem mais tranquilos pela primeira vez após semanas de angústia. O maior medo era que Danilo pudesse se vingar de familiares que moram nos Estados Unidos, ou no Brasil.
“A prisão dele traz muito alívio. A gente se afastou das notícias para ficar tranquilo, ter paz, porque estamos aflitos e adoecendo. Minha mãe passou mal. Tínhamos medo dele ter alguma uma retaliação com minha família. Tínhamos muito medo porque vocês [da imprensa] sabem do que ele é capaz”, declarou Sílvia Brandão, irmã de Débora.
Ainda segundo Sílvia, apesar de as autoridades dos Estados Unidos estarem empenhadas na prisão de Danilo, havia o medo de que ele conseguisse se manter livre por muito tempo.
“Deu um olé em muitas pessoas preparadas para muita coisa. É muito perigoso. Nossa, sem palavras. É muito alívio. Ele é um monstro e tem que pagar”, completou.
Prisão na Pensilvânia
Danilo foi capturado nesta quarta-feira (13), segundo um comunicado da polícia da Pensilvânia. A captura aconteceu depois de 14 dias e de uma megaoperação com 500 policiais e participação do FBI. Mesmo assim, Cavalcante conseguiu caminhar por 38 quilômetros, roubar uma van e um rifle e trocar tiros com um morador.
Danilo Cavalcante, condenado por matar a ex-namorada Débora Evangelista Brandão, estava foragido desde 31 de agosto, quando conseguiu escapar da prisão escalando paredes . A polícia da Pensilvânia afirmou que fará nesta quarta uma entrevista coletiva detalhar a captura.
O crime de Danilo aconteceu no dia 18 de abril de 2021, na cidade de Phoenixville, no estado da Pensilvânia. Débora Evangelista tinha 34 anos, morava nos EUA há cerca de cinco anos com os dois filhos, que presenciaram o crime.
Segundo as investigações, Danilo não aceitava o fim do relacionamento e, desde 2020, ameaçava Débora. Ele foi preso pela polícia americana no estado da Virgínia, 1h30 após o assassinato.
Os filhos de Débora, que na época do crime tinham quatro e sete anos de idade, hoje são criados por Sara Brandão, outra irmã da vítima, que ainda mora com as crianças nos EUA.
Fonte: G1MA