Novo e-commerce chinês, Temu deve chegar ao Brasil até o fim do ano

Novo e-commerce chinês, Temu deve chegar ao Brasil até o fim do ano

Economia

A Temu, empresa de comércio eletrônico digital chinesa, pode abalar o mercado do varejo brasileiro com a expectativa de que se estabeleça no país até o final deste ano. De acordo com o comentarista de business do Jornal da Manhã da Jovem Pan News, Bruno Meyer, a plataforma de e-commerce deve ampliar a competição já existente entre Shein, Shopee e Aliexpress no mercado nacional. “Ela se chama Temu, é de comércio eletrônico da China, já está presente em 18 países e deve começar a operar no Brasil até o fim deste ano, o que vai acirrar a briga entre outros competidores asiáticos que têm feito barulho (…) Todos esses rumores da Temu começaram porque executivos da empresa estiveram no Brasil por três semanas e se debruçaram em dados de como funciona o comércio eletrônico por aqui e também como o brasileiro se comporta quando compra online. E aí, claro, tiveram uma grata surpresa, porque o brasileiro gosta do digital, brasileiro gosta de saber novidades, e brasileiro, sobretudo, gosta de comprar barato.”

De acordo com Meyer, o mercado brasileiro atraiu os empresários chineses pelo potencial de crescimento das compras online e pela forma como as concorrentes já se estabeleceram no país. “O crescimento médio das compras online tem sido de 30% ao ano no Brasil. Ou seja, cada ano tem crescido 30% e, claro, os estrangeiros se impressionam”, analisou. Para o comentarista de business um dos grandes diferenciais da Temu é sua ampla gama de produtos: “Parece um site de moda, mas a Temu tem 30 categorias de produtos como beleza, saúde, casa e jardim, joias, eletrônicos, sapatos, bolsas e artigos para animais de estimação, o que no Brasil é muito forte (…) Com essa vantagem aí, igual aos concorrentes asiáticos, de oferecerem produtos mais baratos, eles falam que podem chegar até 50% [de desconto] comparado ao varejo nacional brasileiro”.

Fundada em 2022, a Temu já atingiu um valor de vendas de US$ 2,3 bilhões e pertence à PDD Holdings, gigante do ramo de tecnologia que opera plataformas de e-commerce desde 2015. O nome vem da abreviação do lema em inglês “Team Up, Price Down” (time para cima, preços para baixo). “Ou seja, eles vêm dizendo que vão vender barato. Portanto, o varejo brasileiro que se prepare, porque vai ter novo rival na área até o fim deste ano”, finalizou Meyer em sua coluna desta segunda-feira, 10. Confira a análise completa no vídeo abaixo.

*Com informações do comentarista de business Bruno Meyer

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